IRPF 2025: VOCÊ USOU A PRÉ-PREENCHIDA? CUIDADO, MUITO CUIDADO! RISCO DE MALHA FISCAL

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POSSO CONFIAR CEGAMENTE NA DECLARAÇÃO IRPF PRÉ-PREENCHIDA?
NÃO, NÃO PODE.  O RISCO E RESPONSABILIDADE É TODO SEU! 

 

A Receita Federal do Brasil (RFB) vem aprimorando a DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FISICA – IRPF na modalidade PRÉ-PREENCHIDA.  Embora seja uma grande aliada para agilizar o processo e minimizar esquecimentos, a ferramenta imputa ao contribuinte toda a responsabilidade e risco pelo uso dessas informações.

Ressalta-se que as informações ali ofertadas não são de autoria da própria RFB, mas sim, pelas empresas e profissionais que receberam ou pagaram valores àquele contribuinte, declaradas em suas próprias declarações e responsabilidades das informações.  As declarações alimentadoras do banco de dados da RFB são:

  • DIMOB — Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias;
  • DMED — Declaração de Serviços Médicos e de Saúde;
  • DIRF — Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte;
  • E-FINANCEIRA — Declaração das operações financeiras.
  • CARNE LEÃO — Livro Caixa (preenchido pelo próprio contribuinte);

 

ENTÃO, QUAL A SOLUÇÃO?
Entender que a Pré-Preenchida não substitui a conferência detalhada feita por um profissional Contador especializado!
Conferir, conferir e conferir! 

 

Há mais de vinte anos atuando nos melhores interesses dos declarantes, mantemos uma Assessoria Especializada e percebemos problemas com a DECLARAÇÃO PRÉ-PREENCHIDA, tais como:

 

⚠️ Principais riscos e falhas comuns na pré-preenchida do IR

  1. Rendimentos isentos e exclusivos na fonte incompletos ou ausentes
    • Informações sobre LCIs, LCAs, debêntures incentivadas, dividendos e juros sobre capital próprio nem sempre aparecem corretamente ou atualizadas.
    • Fundos de investimento (principalmente os exclusivos ou em corretoras menores) às vezes não são enviados corretamente pelas fontes pagadoras.

       2. Bens e direitos incompletos ou com códigos errados

    • Fundos podem vir com códigos errados ou em branco.
    • Bens adquiridos durante o ano (como imóveis ou veículos) às vezes não aparecem, especialmente se a negociação foi feita entre pessoas físicas.
    • Saldo em conta-corrente ou poupança pode estar desatualizado ou ausente.

       3. Despesas médicas não dedutíveis lançadas como dedutíveis

    • Ex: Despesas com psicólogos sem CPF/CNPJ válido, procedimentos estéticos, ou despesas reembolsadas pelo plano de saúde que constam duplicadas.
    • A Receita pode puxar informações de prestadores, mas nem sempre os lançamentos seguem a regra de dedutibilidade.

       4.Dependentes com informações incompletas ou conflitantes

    • Às vezes aparecem rendimentos em duplicidade (pai e mãe declarando o mesmo dependente).
    • Despesas médicas ou escolares atribuídas a dependentes que não constam corretamente na ficha.

       5. Rendimentos de aluguéis ou autônomos não informados

    • Se o contribuinte não utilizou carnê-leão ou não teve retenção na fonte, esses rendimentos normalmente não aparecem na pré-preenchida.

       6. Informações duplicadas

    • Rendimentos pagos por empresas ou instituições financeiras podem ser lançados duas vezes: uma pela fonte pagadora e outra pelo contribuinte em anos anteriores, se houve reaproveitamento da declaração.

       7. Aquisições Imobiliárias

    • O valor da aquisição imobiliária em conjunto sem financiamento aparece com o valor total do imóvel igualmente a todos os adquirentes;
    • Se financiado, aparece o valor total do imóvel e na declaração deve ser retratado apenas o que foi efetivamente pago.

✅ O que o contribuinte (ou o contador) deve fazer para evitar problemas:

  • Conferência com informes de rendimentos: sempre peça todos os informes bancários, de corretoras, empregadores, planos de saúde, etc.
  • Comparar com a declaração anterior: especialmente os saldos de bens e contas bancárias.
  • Verificar o carnê-leão (caso tenha): cruzar com rendimentos que não têm retenção.
  • Checar as regras de dedutibilidade das despesas médicas e se houve reembolso.
  • Confirmar movimentações de bens e investimentos durante o ano, mesmo que não apareçam na pré-preenchida.
  • Validar CPF/CNPJ de prestadores de serviço e dependentes para não cair em malha fina.

📌 Conclusão:

A declaração pré-preenchida é um excelente ponto de partida, mas não é suficiente por si só. Como você viu, erros acontecem — e, se não forem corrigidos, podem levar o contribuinte à malha fina ou a pagar imposto indevidamente. O papel do Tributarista-Contador é justamente validar essas informações e garantir a exatidão da declaração final.

 

Em casos de erros relacionados a esses pontos,
os contribuintes podem reduzir sua restituição, pagar mais impostos ou até mesmo ficar retidos na malha fina.
Enfim, a orientação é não confiar, mas sim conferir.
Alerta MARCIO SANTOS, Tributarista Contador e Diretor da THARGO.

 


 

Se quiser, podemos te ajudar a montar um checklist
para revisar essas áreas antes de finalizar cada IRPF seu e de sua família.
Entre em contato.

 

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