Assunto sempre recorrente, as alterações na LEGISLAÇÃO TRABALHISTA sempre geram debates, discussões, até mesmo acaloradas. Aspectos políticos, crendices e pessoais a parte, os números e efeitos positivos no âmbito empresarial são inequívocos.
Quando falamos em “âmbito empresarial” entenda-se,
GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA.
A CLT, muitas vezes pensada na proteção ao empregado, tornou-se sua própria limitação de oportunidades adicionado aos danos macro econômicos, perpetuando o país no terceiro mundo e de baixa qualificação produtiva perante aos países desenvolvidos. Sua verve draconiana em favor unilateral aos empregados gerou distorções na relação empregatícia, muito mais de confronto do que a colaboração e produção mútua de conhecimento e produtos.
É notório a quantidade exorbitante de processos trabalhistas, os temores dos empresários em demissão, a demissão por justa causa nunca validada, a pressão e poder dos sindicatos e demais mazelas que todo empresariado eram obrigados a lidar.
Bem verdade que a CLT adveio de forma válida para garantir condições mínimas de trabalho, uma vez à época existir um mundo diferente do atual, com empregadores cometendo exageros e injustiças.
Em 2018 houve uma mini Reforma trazendo mudanças pontuais porém importantes: a negociação e acordos extrajudiciais, a relação com os Sindicatos, a aplicação de multas ao empregado em caso de pleitos de má-fé, a redução drástica de processos trabalhistas e outras.
Neste domingo, o Editorial do Jornal O GLOBO emitiu posição favorável a respeito dos efeitos benéficos deste acontecimento.
A Pandemia infelizmente impediu o avanço da economia e da evolução normativa prática dos envolvidos (empregadores e empregados) à luz das novas regras, sendo atropelas pelo COVID19 e as mudanças que fomos obrigados a adotar. Algumas também benéficas, como o HomeOffice e outras flexibilizações para acompanhar os novos tempos.
Vencido estas dificuldades e doravante novas atualizações na CLT, que sempre são necessárias, o Brasil pode começar a participar de melhores oportunidades junto aos big players dos mercados internacionais. Confiar e trabalhar é preciso!